Freguesias em discurso direto: Roussas

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Criamos grupos de WhatsApp para todas as Freguesias e uniões de freguesias do concelho de Melgaço. Tentamos em cada um, dentro dos contactos pessoais e institucionais de que dispomos, adicionar o respetivo presidente de Junta ou elementos do executivo local, mas também residentes ou pessoas que se interessem pela dinâmica das freguesias.


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O parque de estacionamento da igreja, trilhos, baloiços e os miradouros naturais

No início deste ano criamos grupos de WhatsApp para todas as freguesias e uniões de freguesias do concelho de Melgaço. Tentamos em cada um, dentro dos contactos pessoais e institucionais de que dispomos, adicionar o respetivo presidente de Junta ou elementos do executivo local, mas também residentes ou pessoas que se interessem pela dinâmica das freguesias, sendo naturais dela ou não. Contudo, procuramos também divulgar nas redes sociais a possibilidade de qualquer pessoa, com smartphone e WhatsApp instalado, aderir ao grupo “Voz de Melgaço – Geral” ou aos relativos a assuntos de cada freguesia (p.ex. VdM – Vila e Roussas).

Procuramos também em alguns criar assuntos abertos à discussão dos elementos que, entretanto, foram chegando via comunicação nas redes socias. Em alguns grupos ainda não criamos massa crítica para a discussão, mas um dos bons exemplos tem sido o grupo de Vila e Roussas, muito devido à participação de Fernando Pereira, solícito na resposta às questões colocadas por este jornal, quer pela elevação com que os restantes participantes tem discutido os assuntos que entretanto tem surgido.

Assim, transcrevemos abaixo o que tem sido discutido por lá, convidando a restante comunidade a associar-se ou a replicar nos restantes grupos a interação que ali se tem criado.

Este jornal começou por indagar os elementos já adicionados ao grupo sobre a intervenção em terrenos junto ao cemitério de Roussas. Há quem avance que será para parque de estacionamento. Movimentação de terras em curso é para esse fim?

O membro Paulo Barreiros foi o primeiro a avançar que, “segundo a J.F., o terreno em questão será para parque de estacionamento e para as festas”, notando que, para efeitos de parque, “já existe há quase um ano um terreno habilitado a parque em frente à igreja, mas a população, na sua maioria, deixa o carro na estrada que lhe é mais cómodo, não pensando nos demais. E quando o parque novo estiver pronto, vai ser mais do mesmo”.

O membro Fernando Pereira (do executivo da UF Vila e Roussas) reforça a finalidade e observação de Paulo Barreiros:

“Sim, o terreno é para parque de estacionamento, para as festas e outros eventos. O Barreiros tem razão, existe outro terreno que já serve de parque, mas as pessoas continuam a estacionar na estrada, não pensando que pode haver uma urgência e as viaturas estorvam, só não estacionam no adro porque não podem”.

Observamos sobre o facto de ainda estarem em terra batida, e se há prazo de execução/pavimentação de ambos os parques. “Não há prazos definidos, vão sendo executados conforme as possibilidades da Junta de freguesia”, adiantou Fernando Pereira.

Miradouros e Trilhos em análise

“A seguir, podiam pensar em fazer um miradouro na curva do Coto da Pena”, adiciona Artur, um novo membro entretanto adicionado ao grupo.
“Já tem vários miradouros naturais. O mais bonito fica no caminho que vai  para a Cabana”, observa Paulo Barreiros.
“Quantos mais, melhor. Tem é de ser diferentes. Não vejo outra Freguesia com tão boas vistas sobre o vale como Roussas. Há algum com baloiço?! Está na moda agora e atrai turistas”, contrapõe Artur.

“Todas as ideias são bem-vindas, é sinal que nos preocupamos com a Freguesia e queremos vê-la mais bonita e evoluir. Quanto ao miradouro no Coto da Pena, é um pouco mais complicado, pois são terrenos particulares. Um miradouro que vai ter de ser intervencionado brevemente é o do Cruzeiro de Surribas, porque as árvores estão a deitar o muro abaixo, e ainda se poderá se fazer um miradouro mais bonito. Brevemente vamos criar um trilho circular aproveitando a Levada do Ranhadouro, partindo dos Carvalhos até Vila do Conde e entrar na outra Levada que vai para Paço, regressando por Mijanços, até aos Carvalhos”, avança Fernando Pereira.

Perguntamos se há alguma marcação (Google Maps ou outra App) onde se possa ver a configuração do trilho circular. Fernando Pereira diz que a Junta está “a tratar disso” e diz que o trabalho de intervenção terá de ser faseada.

Primeiro a limpeza da Levada, assim também apoiamos os agricultores, depois ver onde se vai intervir. O menos possível, de forma a não mexer muito com a biodiversidade, quanto mais natural for melhor, e depois sinalizar o trilho”, explica.

A seguidora do grupo Teresa Carpinteiro pergunta se já foi equacionada a hipótese de “explorar as potencialidades da Cascata de Canles, no rio do Telheiro”.

Fernando Pereira, que assume resposta com mais propriedade pelas funções executivas na Junta, indica: “Pensei que fazer um trilho desde a ponte da Carpinteira até aos moinho de Lobiô, seria interessante. Aí a intervenção deveria passar também pela Freguesia de São Paio, pois em algumas zonas não é possível fazer trilho junto ao rio do lado de Roussas. Confesso que não conheço a Cascata de Canles, se calhar já estive lá, mas não sei o local certo”.

Fica por baixo da vinha do professor Luís Vergara. Quando éramos crianças, num poço mais abaixo, fazíamos de praia fluvial.  Havia três moinhos, dois deles em ruínas, e uma ponte em madeira para passar para S. Paio. Parabéns pela limpeza da Presa, é um dos trilhos que eu gosto muito de fazer”, responde Teresa Carpinteiro.

Paulo Barreiros partilha imagem da Cascata de Porto do Carro, encaminhada de um story de uma internauta, e Fernando Pereira partilha algumas imagens captadas por si na Levada do Ranhadouro, que juntamos a este texto.

Faça parte do diálogo construtivo em prol da sua freguesia e adicione-se ao grupo ou grupos do seu interesse.

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