Pet-erna: Gosta de espumantes sem adição de sulfitos nem açúcar? Vai querer ‘acarinhar’ este PET

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Com um teor alcoólico de 12%, o Pet-erna, pelo seu sedimento natural, apresenta-se mais turvo do que o espumante e com sabores mais complexos. Pode ser apreciado sozinho ou com assados e grelhados.


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Elaborado a partir de uvas 100% alvarinho e de forma ancestral, o Pet-erna já conquistou os amantes do vinho. Trata-se de um vinho espumante natural produzido pela Dona Paterna, na sub-região de Monção e Melgaço. Designado como pét-nat (abreviatura de Péttilant Naturel), este néctar sofre a menor intervenção possível, sem qualquer tipo de adições, sendo o processo de fermentação conduzido de forma natural, como nos primórdios da criação do espumante. 

O Pet-erna é uma das mais recentes apostas da marca de vinhos de Melgaço e “é ousado e saboroso. Um vinho para abrir novos horizontes”, garante o produtor da Dona Paterna, Carlos Codesso.

Ao contrário do espumante tradicional, o pét-nat não tem adição de sulfitos e de conservantes, assim como não passa pelo processo de filtragem, do dégorgement ou adição de açúcar. Termina a fermentação na garrafa, vedada com cápsula metálica, cujo método exige uma enorme precisão do produtor.

“Temos de o engarrafar no momento certo, antes de todo o açúcar ser consumido. A fermentação é depois finalizada na garrafa, libertando o “gás” natural que lhe é tão particular” conta Carlos Codesso. 

Com um teor alcoólico de 12%, o Pet-erna, pelo seu sedimento natural, apresenta-se mais turvo do que o espumante e com sabores mais complexos. Pode ser apreciado sozinho ou com assados e grelhados. 

Localizada numa das mais importantes sub-regiões da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, a adega Dona Paterna situa-se na Quinta da Carvalheira, no centro da freguesia de Paderne (Melgaço), uma região fortemente marcada pela cultura da vinha, nomeadamente da casta alvarinho, uma das castas brancas mais ilustres e considerada, por muitos, a melhor casta branca enxertada nas vinhas portuguesas

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