Autárquicas 2025: Os rostos da AD nas freguesias

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A AD – Coligação PSD/CDS-PP fez o pleno de candidaturas às 13 juntas e Uniões de Freguesia do concelho de Melgaço e também daí retirou vitórias. As autárquicas de 2025 foram marcadas por fim de ciclo na Câmara Municipal, com a saída de Manoel Batista, mas também em muitas das Juntas de Freguesia o cenário era de mudança. O momento era crucial para a coligação de direita jogar em todos os campos e acabou por conseguir marcar presença em todas as assembleias.

Das 13 propostas para as Assembleias de Freguesia, a AD acabou por segurar a liderança nas comunidades onde seria favorita à partida, mas também conquistou ‘corações’ fora dos seus territórios conforto.

Gave

Na freguesia de Gave, Joselito Gonçalves (AD) enfrentava [Bruno] Ricardo Barreiros (PS), que sucedia a Agostinho Alves, um acérrimo defensor da freguesia e da Branda da Aveleira, e do qual era continuador. Nas autárquicas de 2021, Agostinho Alves agarrou no seu último mandato com 95 votos, o que, sem lista opositora, lhe permitiu arrecadar os sete mandatos.

Em 2025, o candidato da AD quase igualou a votação conquistada por Agostinho Alves em 2021: 94 votos, mais vinte do que Ricardo Barreiros, o homem que se seguia na ala socialista, que mereceu o voto de confiança de 74 eleitores.

Assim, Joselito Gonçalves avança para a liderança do executivo da Gave e assegura 4 mandatos. Ricardo Barreiros elegeu 3.

Penso

Em Penso, a candidata da AD não era surpresa: Sílvia Domingues já é conhecida pelo papel político e pelo associativismo na freguesia e a dinâmica que foi promovendo ao longo dos anos trouxe-lhe dividendos para esta corrida.

Conquistou a Junta de Freguesia de Penso com 167 votos, mais 15 votos do que a lista do PS, encabeçada por Ricardo Afonso. Elege assim 4 deputados, Ricardo Afonso, 3.

São Paio

Eduarda Oliveira tinha uma das equipas mais entusiasmadas da campanha. No comício de apresentação dos elementos da lista, festejaram por antecipação o resultado agora carimbado: 197 votos permitiram-lhe assegurar 4 mandatos, face aos 3 conseguidos por Manuel Esteves, candidato à sucessão na liderança do executivo até aqui solidificado em território socialista por José Afonso.

A eleita da AD segurou uma vantagem de 45 votos – Manuel Esteves arrecadou 152 votos – e conquistou um território até aqui valioso para o PS, mesmo às portas da Vila. E também aí…

Vila e Roussas

[Maria] Aurora Alves encabeçava uma lista jovem e extensa, mas enfrentava uma das figuras de referência do partido e um dos favoritos à vitória: Fernando Pereira, o incumbente de quem se fala, era uma figura consensual e pautou o mandato por alguma obra e projetos em carteira.

A União de Freguesias de Vila e Roussas era até agora uma ‘certeza’ socialista, não obstante, em 2021, o PS ter assegurado a liderança da assembleia por 21 votos.

2025 veio negar as certezas de há quatro anos e deu à lista de Aurora Alves a confiança de 700 eleitores, mais 110 do que a proposta de Fernando Pereira, que somou 590.

Nota ainda para a candidatura do PCP-PEV, que contou 11 votos.

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