Começa hoje o festival mais antigo da Península Ibérica, na aldeia mais progressista do Alto Minho

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O Festival CA Vilar de Mouros abre hoje as portas para quatro dias de música nacional e internacional.

O festival mais antigo da Península Ibérica apresenta um cartaz ímpar, vincando o desejo da organização de se superar ano após ano. Nos próximos quatro dias passam pela freguesia minhota grandes nomes da musica: Papa Roach, Sex Pistols feat. Frank Carter, James, Da Weasel, The Kooks, Refused, I Prevail, The Stranglers, The Damned, The Ting Tings, Palaye Royale, The Godfathers, Hybrid Theory, Stereo MC’s, Triggerfinfer, Starsailor, Girlband!, Altered Images, Girl Scout, Cavaliers of Fun Dubaquito são os nomes confirmados.

Os bilhetes podem ser adquiridos AQUI e físicamente na rede BOL

As portas do Festival abrirão todos os dias às 16h, sendo as entradas e reentradas apenas possíveis até 1 hora antes do término do último concerto.

Além da zona de restauração e casas-de-banho, dentro do recinto existem caixas multibanco, perdidos e achados, hospital, venda de merchandising, um espaço para cuidados de bebé (O Meu Primeiro Camarim) e um Espaço Lazer com piercings, tatuagens, glitter make up, mandalas, bares e mercado. Não será permitida a entrada de alimentos nem de bebidas dentro do recinto. Existe uma ampla variedade de food trucks, incluindo opções vegan.

A Organização aconselha os festivaleiros a usarem transportes colectivos, como comboio ou autocarro com paragem em Caminha. Haverá shuttles gratuitos e regulares entre a Estação de Comboios de Caminha e o recinto do Festival nos dois sentidos, todos os dias das 14h às 4h e das 11h às 16h no dia 24 de Agosto. Para os automobilistas, existe um parque de estacionamento gratuito junto ao recinto, limitado à capacidade do espaço.

Os passes de três e de quatro dias incluem acesso gratuito ao campismo a partir de dia 17 de Agosto, e para os bilhetes diários está disponível, nas bilheteiras do Festival, uma pulseira de acesso, com o custo de 5€, podendo permanecer até às 14h do dia seguinte.

A zona de campismo tem uma localização privilegiada junto ao rio, com árvores que proporcionam sombra natural. Além de mesas e chuveiros com água quente e fria, dispõe também de zonas com lava-loiça e lavagem de roupa.

Não são permitidos equipamentos com fogo, mas haverá uma zona para churrasco acessível aos campistas. Também não são permitidas drogas ilegais, armas e objectos cortantes, objectos de vidro, correntes, mastros de bandeiras, instrumentos musicais e animais de estimação. Além destes objectos, dentro do recinto do Festival também não são permitidas garrafas de água com tampa, câmaras profissionais ou com objectivas intermutáveis, bebidas alcoólicas vindas do exterior, selfie sticks, capacetes, caixas com comida, objectos arremessáveis e gravadores.

O Festival dispõe de uma área para pessoas com mobilidade condicionada, com instalações sanitárias preparadas para o efeito. As pessoas que necessitem deste equipamento devem dirigir-se à bilheteira do Festival e falar com um membro da equipa. Poderão levar um acompanhante.

E como as previsões meteorológicas apontam para dias quentes e noites frescas, é recomendável os festivaleiros a incluírem roupa fresca, sapatos confortáveis, óculos de sol, chapéu, protetor solar, repelente de insectos, toalha de praia e fato-de-banho nas suas mochilas, mas a não dispensarem um agasalho para as noites.

À semelhança de anos anteriores, o Festival reforça o seu compromisso com a inclusão e a sustentabilidade, iniciando uma parceria com a Refood, que tem como missão combater o desperdício alimentar e a fome. Serão recolhidos alimentos da zona de restauração, do backstage, da produção e do campismo que serão depois redistribuídos na região do Alto Minho.

As equipas de produção são compostas por habitantes da região, contratados e formados localmente e a concepção do espaço ficou a cargo de uma arquiteta natural de Caminha.

Além da separação e tratamento do lixo, dos eco copos e dos shuttles que permitem não utilizar transportes individuais, há bebedouros com água potável disponíveis, reduzindo assim a pegada de plástico. A central de tratamento de águas reutiliza água dos banhos para os autoclismos, reduzindo o consumo em cerca de 35%. Todas estas práticas serão acompanhadas de campanhas de sensibilização para o consumo de água.

Existe ainda o cuidado na manutenção dos 20 hectares que o CA Vilar de Mouros utiliza, com a limpeza dos terrenos e corte das ervas. Os fardos de palha utilizados durante estes quatro dias serão posteriormente oferecidos para alimento dos animais, e o restante será encaminhado para um centro de compostagem, sendo mais tarde devolvido à terra em forma de adubo.

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