MDOC 2024: Candidatura de filmes encerra a 19 de Maio. 10ª Edição aborda a “Revolução” em diferentes geografias

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Trará “Cinema e Revolução” para a mesa de trabalhos abordando temas diversificados e várias geografias (como a Democracia em Vertigem do Brasil; Chile, em busca das imagens dos sonhos; Reflexos e memórias da transição espanhola; as Revoluções nas paisagens…). Será dada particular importância às cinematografias que abordaram o cinema e a revolução em países como Espanha, Brasil, Chile e nos países africanos de expressão de língua portuguesa.


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Consulte todas as datas de candidaturas para Residência, Oficina, filmes e atividades

Na 10.ª edição, o MDOC volta a ser uma janela aberta para o cinema documental social e etnográfico a partir da vila raiana do Minho.

O Festival Internacional de Cinema Documental regressa, entre os dias 29 de julho e 4 de agosto, a Melgaço. A receção dos filmes a concurso poderá ser feita até 19 de maio e já estão abertas as inscrições para as residências de cinema e fotografia, e para a oficina de cinema. A edição deste ano terá um enfoque no cinquentenário da Revolução de 25 de Abril.

O MDOC – Festival Internacional de Cinema Documental de Melgaço continua a apostar na descentralização da cultura e na coesão territorial e, este ano, é especial já que se assinala um marco de resistência e consolidação deste evento em Portugal, com eco internacional. São 10 anos de dedicação e atividade em que a aposta tem sido na divulgação da cinematografia documental, de vertente social e etnográfica.

“Numa atmosfera de convívio e partilha entre realizadores, público e participantes, o MDOC continua a apostar na apresentação de documentários com expressão cinematográfica que interrogam o mundo em que vivemos e nos desafiam a debater questões universais com foco nos direitos humanos”.

Carlos Eduardo Viana, coordenador do MDOC


O evento pretende continuar a ser um meio de reflexão através do documentário sobre identidade, memória e fronteira, contribuindo para a criação de um exaustivo arquivo audiovisual do território.

Desde a sua génese, em 2014, que o MDOC ousou desafiar a sua geografia periférica para a usar a seu favor e trazer à vila raiana do Alto Minho 75 realizadores nacionais, 58 cineastas internacionais do Brasil, Irão, Finlândia, Sérvia, França, Espanha, Iraque, Índia, Alemanha (entre outras nacionalidades) com uma afluência total de público que se cifra, ao longo destes anos, em mais de 33 mil participantes (entre público e intervenientes).

Residências e oficinas com foco na Revolução em diferentes geografias


Os 10 anos de MDOC foram pautados por uma vasta mostra de cinematografia nacional e internacional sobre diferentes realidades e preocupações que atravessam o mundo contemporâneo. Este ano, o MDOC não poderia passar à margem das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril e, para assinalar esta data histórica, a organização do festival traçou um plano de atividades alusivas a este tema.

O Fora de Campo – Curso de Verão está de regresso e decorre sob a égide dos 50 anos da Revolução de Abril. De 29 de julho a 4 de agosto, o Fora de Campo será ponto de encontro de pesquisa, debate e desenvolvimento de práticas criativas de várias proveniências. Trará “Cinema e Revolução” para a mesa de trabalhos abordando temas diversificados e várias geografias (como a Democracia em Vertigem do Brasil; Chile, em busca das imagens dos sonhos; Reflexos e memórias da transição espanhola; as Revoluções nas paisagens; Foto memória; África, cinema e revolução, entre outros temas). Será dada particular importância às cinematografias que abordaram o cinema e a revolução em países como Espanha, Brasil, Chile e nos países africanos de expressão de língua portuguesa.

Mais informação e conteúdo programático encontra neste link e as inscrições deverão ser feitas até 15 de julho online.

MDOC 2023 | Equipa

O MDOC é também espaço de residências cinematográficas e fotográficas. No âmbito do Plano Frontal, que decorre entre 26 de julho e 4 de agosto, Pedro Sena Nunes irá orientar a residência “Produzir um documentário”, desafiando quatro equipas a realizarem quatro documentários sobre temas locais que lhes serão propostos. A ideia passa por abordar a história da região e contribuir para a criação de um arquivo audiovisual sobre o património imaterial de Melgaço. Cada equipa selecionada usufruirá de uma bolsa no valor de 5 000€, para pagamento de despesas relacionadas com estadia, apoio técnico, produção e tutoria. As candidaturas devem ser feitas até 30 de junho (ficha de inscrição), o regulamento esta disponível online.

Já no âmbito do Plano Frontal – Residência Fotográfica, durante dez dias (entre 26 de julho e 4 de agosto), os participantes serão desafiados a fotografar sobre temas locais que lhes serão propostos. Esta residência, orientada também por Pedro Sena Nunes, tem como intuito promover a fotografia e incentivar ao aparecimento de novos fotógrafos. Os custos associados serão suportados por uma bolsa individual no valor de 2 000€. As candidaturas devem ser feitas até 30 de junho (ficha de inscrição), o regulamento esta disponível online.

As habituais oficinas do MDOC regressam à Escola Secundária de Melgaço, entre 29 de julho e 1 de agosto. Catarina Mourão – que conquistou o prémio para melhor documentário português em “A Toca do Lobo” (MDOC 2016) e “Astrakan 79” (MDOC 2023) – a realizadora irá orientar a oficina de Cinema – Documentário “A Casa e o Mundo”.

Documentário de Catarina Mourão premiado no MDOC 2016, no catálogo FilmIn

Catarina Mourão irá partilhar o seu processo criativo e promete desafiar os participantes a pensarem em diferentes abordagens da realidade, filmarem o conflito, o improviso, o Outro, e trabalhar num exercício prático que reflita a voz, uma abordagem pessoal, uma memória ou diferentes temporalidades. A inscrição poderá ser feita até 15 de julho neste link.

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