MDOC 2025: Cinema às portas! O mundo em Melgaço de 28 de Julho a 3 de Agosto

Imagem do avatar


Publicidade

O MDOC – Festival Internacional de Documentário arranca hoje (28 de Julho) e prolonga-se até ao próximo dia 3 de agosto.

O Festival volta a lançar um olhar sobre o mundo a partir de Melgaço, onde as grandes questões do nosso tempo se cruzam com o olhar do cinema do real.

Trinta e três filmes competem aos prémios Jean-Loup Passek, D. Quixote (FICC) e, pela primeira vez, ao FIPRESCI Prize, atribuído pela Federação Internacional de Críticos de Cinema. A destacar a estreia nacional do filme tributo a Jean-Loup Passek, “O Homem do Cinema”, de José Vieira, e os filmes resultantes das residências cinematográfica e fotográfica Plano Frontal de 2024, que estreiam hoje às 22 horas, no auditório da Casa da Cultura.

Durante a semana, a 11ª edição do MDOC Melgaço irá exibir 33 documentários de 23 países, cruzando geografias, histórias e temáticas atuais que convidam à reflexão.

still de “Ancestral Visions of the Future”, de Lemohang Jeremiah Mosese

Dos mais de 800 filmes submetidos foram selecionadas 16 curtas e médias-metragens e 17 longas-metragens. Todos os filmes internacionais em competição são estreias em Portugal. Concorrem documentários de Espanha, Estados Unidos, China, Canadá, República Checa, França, Síria, Países Baixos, Líbano, Ucrânia, Dinamarca, Irlanda, Alemanha, Irão, Suécia, Lesoto, Catar, Arábia Saudita, Egito, Polónia, Geórgia e Iraque (além de Portugal).

O tema — Identidade, Memória e Fronteira — atravessa a totalidade dos filmes em competição, assumindo uma expressão particularmente atual e diversificada.

Pela primeira vez, o MDOC irá atribuir o Prémio FIPRESCI, da Federação Internacional de Críticos de Cinema, somando-se aos já prestigiados Prémios Jean-Loup Passek e Prémio D. Quixote (FICC).

Programa intenso e plural extra-competição

A secção Plano Frontal – Residências Cinematográfica e Fotográfica (25 julho a 3 de agosto) abre o festival com a inauguração das exposições de fotografia e a estreia dos filmes decorrentes do trabalho desenvolvido no âmbito da residência de 2024.

A 3 de agosto estreia “O Homem do Cinema“, de José Vieira, que presta tributo à vida e legado cinéfilo do impulsionador do Museu de Cinema de Melgaço, Jean-Loup Passek, que assinala este ano o 20º aniversário. O filme será exibido na Torre do Castelo de Melgaço, às 22 horas. A estreia mundial aconteceu no FEMA – Festival La Rochelle Cinéma, a 1 de julho.

A 2 de agosto acontece o Encontro de Festivais VIVODOC, rede de festivais europeus que promove a colaboração transfronteiriça no cinema documental. 

O MDOC é ainda espaço para oficinas e masterclasses com as realizadoras Margarida Cardoso (“Perdidos e Achados“, 28 a 31 de julho) e Sandra Ruesga (“Cinema Auto-referencial e Identidade“, 1 de agosto). A edição do X-RAYDOC (3 de agosto) com Jorge Campos é este ano dedicada ao olhar histórico e debate sobre clássicos de Chris Marker e Joris Ivens.

Terá ainda lugar o Curso de Verão Fora de Campo, assente num vasto programa de atividades, que começa a 28 de julho e termina a 3 de agosto; e oProjeto Quem somos os que aqui estamos?  que irá incidir na freguesia de Alvaredo e terá visibilidade no registo audiovisual – Fotografias Faladas, na recolha e digitalização de fotografias de álbuns familiares de habitantes de Alvaredo, numa exposição de fotografia e na edição de um livro sobre o trabalho realizado.

A exposição “Lágrima de Ferro”, patente no Museu de Cinema Jean-Loup Passek, completa o programa, reunindo imagens de guerra dos países de Leste como testemunho da resistência através do cinema.

Nos dias 2 e 3 de agosto, há ainda a iniciativa Salto a Melgaço, programação intensiva e condensada para quem opta por visitar o festival no último fim de semana do MDOC.

MDOC – de Melgaço para o Mundo, um lugar de escuta, de reflexão, encontro e resistência.

Total
0
Shares
Artigo Anterior

MTB 2025: No monte de Prado e na TV – onde ver os melhores momentos das provas a decorrer em Melgaço

Artigo Seguinte

MDOC 2025 e o cinema que somos – Melgacenses na tela e na galeria

Pode também ler