Casa do Cerdedo esperou para apresentar o melhor de 2021 e garante que este é “O vinho dos Vergara Vaz”

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Os anos de 2020 e 2021 não foram de grande memória para a maioria das empresas, nem mesmo para o sector do vinho. As vendas de vinho online aumentaram no período da pandemia Covid-19, mas o esforço também foi maior e, em 2021, a memória é de uma vindima difícil, com recursos humanos limitados. Foi um período de desafios para um sector que não podia ficar em casa nem ser feito à distância.

Mas nem tudo foi mau. É do ‘miolo’ desses anos que sai uma das colheitas mais especiais da Casa do Cerdedo. A frescura, que é imagem de marca do Alto Minho, proporcionou às vinhas um Verão seco, mas de temperaturas regulares ou até ligeiramente inferiores ao normal. O mês de setembro, como já vem sendo apanágio, traz sempre alguma chuva, mas foi uma bênção para a vindima que agora se pode celebrar em cada copo.

Manuel Luís Vergara Vaz guardou uma pequena amostra e esperou que o tempo lhe mostrasse no que se transformaria. O que se mostra agora são as últimas joias desse ano, isto é, 600 garrafas – e garantimos que o stock já não está completo – numeradas de 1 a 600, a que o produtor quis dar o toque pessoal e colocar o selo definitivo de que este é “o vinho dos Vergara Vaz”.

Para os apreciadores de Alvarinho, os vinhos Casa do Cerdedo são uma referência pela frescura, mineralidade e exotismo (abacaxi, manga, maracujá) que as parcelas de Roussas imprimem aos vinhos da marca. Para os locais, é indissociável a marca da história da família Vergara Vaz e da Casa do Cerdedo, ou mesmo dos vinhos dos Barreiros (onde a marca tem uma parcela), já elogiados na obra Minho Pitoresco, de José Augusto Vieira, em finais do século 19.

Manuel Luís Vergara Vaz, o ‘alquimista’ da Casa do Cerdedo, lançou no final de 2024 um vinho que sabe amadurecer com a idade e que pode ser bebido já ou guardar em garrafeira, para que este Alvarinho autêntico continue a sua caminhada de maturação e ganhe ainda mais personalidade.

O que pode provar já? Um vinho estruturado, complexo, no aroma e sabor com notas de manga, anis (funcho) e frutos secos. Persistente, envolvente na boca e uma excelente companhia para a gastronomia minhota. A aposta certa para quem gosta de vinhos diferentes e transformar o acto de beber numa descoberta.

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