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A atleta melgacense Rosa Maria Marques, da Academia de Ciclismo do Alto Minho de Melgaço e Ponte da Barca, participou no Mundial UCI Gran Fondo 2024 de contrarrelógio individual, que decorreu entre 29 de Agosto e 1 de Setembro em Aalborg (Dinamarca), e distinguiu-se enquanto a melhor portuguesa em prova, percorrendo os 33,3 quilómetros em 53 minutos e 35 segundos, com uma média de 37,09 Km/h.
O desafio, onde competiam os melhores do mundo nos vários escalões, deu à ciclista de Melgaço “um honroso 15º lugar no seu escalão num universo de 28 ciclistas, entre as quais as primeiras classificadas foram as campeãs e vice-campeãs do mundo dos anos transatos, sendo que mais de 50% delas são ex-ciclistas profissionais, algumas ainda competem como elites”, avançou o clube, assegurando que a “guerreira” que leva o nome do Alto Minho ao peito “defendeu esta camisola e enalteceu os patrocinadores e os municípios que nos apoiam”.
Já no Gran Fondo 2024 de estrada, Rosa Marques percorreu os 114,4 quilómetros da prova em 3h15 minutos, com uma média de 35,16 Km/H, conquistando o honroso top 20 no seu escalão, num universo de 63 ciclistas.
“Uma prova muito rápida e muito perigosa, devido às estradas serem estreitas e com viragens a 90 graus, que juntava pelotões enormes e levou a muitas quedas e feias, levando muita gente para o hospital.”, notou a Academia de Ciclismo, avançando que a atleta melgacense, “sempre bem colocada num segundo grupo, fez uma recuperação fantástica na segunda parte do percurso, ultrapassando várias adversárias”.
Rosa Marques disputou um relevante lugar entre os melhores da modalidade, num ano em que a organização do Campeonato Mundial UCI Gran Fondo 2024 anunciou que a participação de atletas “quebrou recordes anteriores”, quer em número de participantes, quer em número de países. Esta edição atraiu um “impressionante” total de 3270 ciclistas, provenientes de 74 países, superando máximos das edições anteriores, decorridas em Varese e Glasgow, o que torna a edição de Aalborg do Campeonato Mundial de Gran Fondo “o mais bem-sucedido da UCI desde a sua criação, em 2011”.
Note-se que até Mário Cipollini, ex-ciclista italiano, considerado um dos melhores sprinters da história da modalidade, participou nesta prova e continua a arrecadar medalhas, conquistando o ouro ao fazer o melhor tempo do seu escalão, em M55, com 41m46s.