Melgaço em Festa 2024: “Falta que chegue o dia e vamos todos para a festa, para a nossa festa!”

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A Praça da República foi o palco escolhido para o warm up das festas concelhias e o programa do Melgaço em Festa, com programação intense de 3 a 15 de Agosto, continua em constante adaptação à vontade popular, com um piscar de olho aos eruditos e outro aos amantes do convívio popular.

Diva Amaral, Chefe de Divisão da Câmara Municipal de Melgaço, referenciou cada um dos dias da festa de uma edição “especialmente pensada e concebida numa perspectiva multicultural, abrangente e inclusiva”.

“Queremos uma animação rica e diversificada, com concertos de diferentes estilos musicais, incluindo fado, música clássica e popular, folclore, rock e animação com DJs”, começou por enunciar.

O programa, a esta altura já não é segredo: começa no dia 3 de Agosto, com as comemorações do Dia do Brandeiro (programa em texto próprio) às 9h30, na Branda da Aveleira. Mais tarde, às 22 horas, na Alameda Inês Negra, com a atuação da Orquestra Clássica de Vigo.

“No dia 6 dedicaremos a programação aos nossos queridos emigrantes, com a celebração do habitual Dia do Emigrante, que contará com a animação de Augusto Canário e a atuação dos grupos folclóricos Amizades do Alto Minho de Messy e [o grupo] Danças e Tradições de Castro Laboreiro, acompanhada do também já habitual repasto de Cachena no Espeto para os convivas presentes, a decorrer no largo do Mercado Municipal, com o início pelas 19 horas”, especificou Diva Amaral.

No fim-de-semana de 9 a 11 de Agosto há Mercado Medieval a ‘invadir’ o centro histórico, mas há festa fora das muralhas: no dia 9 às 22 horas, o Festival Internacional de Folclore “O Mundo a Dançar” enche o Largo Hermenegildo Solheiro (em frente à Câmara Municipal), e recebe este ano os grupos da coreia do Sul, Panamá, Sérvia e Uruguai.

Mais tarde, no Largo do Mercado Municipal, há “Revenge of the 90s”, o conceito de festa surgido em 2017, quando “as noites pareciam já não ‘bater’ tão forte como outrora batiam tanto!” e para os saudosistas que dizem que “já não se faz música como antigamente”. Há música e memorabilia dos anos 90 com o mesmo entusiamo daquela década e como se mais duas décadas não nos tivessem passado em cima.

No dia 10, há UHF a partir das 23 horas no Largo do Mercado Municipal, e animação com DJ, e no dia 11 há duas vozes da música em português conhecidas do público: Zé Amaro, que já esteve em Melgaço em 2023, perante um lotado recinto da Festa do Alvarinho e do Fumeiro, volta mais uma vez, auspiciando-se enchente, agora no Largo Hermenegildo Solheiro. às 16 horas. O turno da noite fica a cargo de Jorge Fernando, fadista, autor do incontornável tema “Umbadá”, que atuará no Largo do Mercado, às 22 horas.

Pouco depois, à meia-noite, as festas na ‘ribeira’ encerram com espetáculo piromusical, mas continuam na serra, em Castro Laboreiro (programa em texto próprio).

“Encerraremos a programação com a tradicional Festa Crasteja, entre os dias 13 e 15 de agosto, onde relembraremos costumes e tradições em momentos variados, como a confeção da fornada de pão centeio, a elaboração de meda e malhada de centeio e o já habitual Concurso Tradicional do Cão de Castro Laboreiro”, conclui a Chefe de Divisão de Desenvolvimento Económico e Cultura.


“Espero que o “Melgaço em Festa” vá de encontro àquilo que são as vossas melhores expectativas. Desde o dia 3 ao dia 15 de agosto, vamos ter festa. Vamos ter música e dança, música e dança tradicional, com concertinas, rusgas e folclore”, começou por enunciar o vice-presidente da Camara Municipal de Melgaço, José Adriano Lima.

Além da festa entre palcos, José Adriano Lima destaca os eventos “que promovem aquilo que é nosso, a nossa identidade cultural”, como o Dia do Brandeiro ou a Festa C(r)asteja, “uma verdadeira homenagem à cultura castreja, que eu acho que ainda está muito por explorar, que me fascina desde muito novo e certamente que teremos a oportunidade, no futuro, de explorar ainda melhor”, ressalvou.

“O Melgaço em Festa é uma evolução das antigas Festas da Cultura, e considero que, depois de um período de travessia no deserto, chegámos, no ano passado, a um modelo que a mim em particular me agrada. Agrada-me porque é um evento feito por nós, pelos serviços da Câmara Municipal, para todos os melgacenses e aqueles que nos visitam nesta altura do ano”, defendeu ainda o vice-presidente.

“É caso para dizer que não nos vai faltar festa. Falta que chegue o dia e vamos todos para a festa, para a nossa festa!”, incentivou.

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