2024 e alguns desafios (também) para “A Voz de Melgaço”

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No País, temos as eleições regionais nos Açores, as legislativas, em 10 de Março e as Europeias, em Maio. Muito da estabilidade ou instabilidade política vai depender essencialmente do resultado das eleições de 10 de Março.

Temos duas guerras que mais diretamente nos atingem: Ucrânia e Israel. Parecem estar para durar, infelizmente, sobretudo para os milhares de vítimas inocentes, bem como a destruição de cidades inteiras e o rasto de miséria que vai alastrando cada dia mais.

Pela positiva, temos o 5º Congresso Eucarístico Nacional, em Braga, de 31 de Maio a 2 de Junho, com o encerramento no Sameiro, após a peregrinação. Na Eucaristia, o sacramento dos sacramentos, está o melhor remédio para a luta contra o egoísmo e os interesses
instalados, e a força para uma vida com sentido e mobilizadora das melhores energias.

Em Melgaço, esperamos que o Parque Industrial de Alvaredo comece a funcionar e atrair empresas que criem emprego e riqueza na nossa terra. Bem necessitados estamos, pois é desolador verificar o despovoamento que acontece na nossa terra.
Para «A Voz de Melgaço» também há desafios importantes. Os custos aumentam, e as receitas de assinatura diminuem, porque vão morrendo assinantes de há muitos anos, e não surgem novos. A crise de leitura de jornais em papel fica bem espelhada no encerramento de vários semanários como «A Voz da Verdade», do Patriarcado de Lisboa, e as ameaças sobre jornais diários
como o «Jornal de Notícias» e outros. Procuraremos lutar para manter o jornal em papel, pelo menos mais 3 anos : 2024, 2025 e 2026, até cumprirmos 80 anos.

Entretanto, tentaremos verificar se é plausível a transição para o digital, onde já estamos, e verificaremos se se consegue uma fidelização mínima de aderentes pagantes que possa garantir a continuidade do projecto. Isto se Deus me der vida e saúde, pois não há quem esteja disposto a dar-se totalmente ao jornal, de forma abnegada e gratuita, mesmo que tenha proveitos para não precisar de um salário.

Este ano perdemos mais um grande amigo e benfeitor, de que falamos noutro texto: o Dr. Adriano Marques Magalhães. Mas esperamos que, em Deus, seja mais um intercessor a pedir por nós, que sentimos quanta ajuda nos vem de Deus. Quem tem alguma experiência da edição de jornais em papel, não compreende como ainda nos conseguimos manter vivos e com a qualidade de que o jornal, legitimamente, se pode ufanar. Só, realmente, com a ajuda divina e a presença de alguns particulares amigos, é que tal é possível. De entre eles, a plêiade de colaboradores, que muito nos orgulha e a quem vivamente agradecemos.

Imagens ilustrativas: Com IA Microsoft (joão martinho)

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