“Chega de Cimeiras, vamos fazer cooperação que chegue às pessoas”. José Adriano Lima desafia território a pensar num Hospital e num Centro de Meios Transfronteiriço

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Cooperação transfronteiriça “está ainda no nível primário, se calhar no nível primário superior”. A travar uma cooperação mais fluida e vantajosa para o território está a dependência “da vontade dos nossos Governos nacionais”, considera José Adriano Lima.
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Melgaço recebe durante o dia de hoje, na Fonte das Termas de Melgaço, a Conferência “Rio Minho: O CORREDOR VERDE TRANSFRONTEIRIÇO”, promovida pela Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho), em parceria com o AECT Rio Minho e a Deputación de Pontevedra.

A Sessão de Abertura contou com a intervenção de Roberto Carrero, Deputado Provincial da Deputacion de Pontevedra; Bruno Caldas, Primeiro Secretário do Secretariado Executivo da CIM Alto Minho e José Adriano Lima, vice-presidente da Câmara Municipal de Melgaço.

Antes da abertura dos painéis de discussão, moderados pela jornalista Ana Peixoto e que terão intervenções de investigadores de Portugal e Galiza, o vice-presidente da Câmara Municipal de Melgaço lançou alguns desafios e “provocações” aos conferencistas, tendo a raia como território que precisa de pensar em conjunto, com um rio como referência.

“O Rio Minho é um dos nossos maiores ativos. Fonte de vida, que está na nossa essência. Onde muitos passaram a salto, namoramos, buscamos energia, somos felizes”, notou, lançando a reflexão: “Qual será o nosso nível de cooperação transfronteiriça de momento?”

Ensaiou a resposta, considerando estar ainda “no nível primário, se calhar no nível primário superior”, pelo que entende ser possível desenvolver no futuro. A travar uma cooperação mais fluida e vantajosa para o território está a dependência “da vontade dos nossos governos nacionais”, considera José Adriano Lima.

“Chega de Cimeiras, vamos fazer cooperação que chegue realmente às pessoas”, desafiou o vice-presidente do município de Melgaço, propondo algumas medidas que considera serem fundamentais para a estratégia transfronteiriça, como a “gestão partilhada do caudal ecológico” ou a “gestão partilhada das pesqueiras, a fauna e flora”.

José Adriano Lima propõe ainda que se pense a criação de um Hospital transfronteiriço” – “parece estranho, mas temos de ter esta ambição” – um Centro de Meios Transfronteiriço ou um Centro de Formação também funcional para ambas as margens do Rio Minho, válido para o sector cultural, mas para outros sectores como o automóvel, em franco desenvolvimento na Galiza e no território raiano de ambos os países.

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A Conferência Rio Minho: O corredor Verde Transfronteiriço decorre até às 17 horas, na fonte das Termas de Melgaço

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