Depois das festas, o trabalho. A pouco menos de dois meses para o sufrágio das autarquias, que decorre a 12 de outubro – e o período oficial da campanha só acontece a partir de 30 de Setembro – os partidos aquecem motores para a pré-campanha.
Contudo, os preparativos para a campanha que se prevê ser a mais disputada dos últimos anos – com a saída de Manoel Batista (PS) da liderança do executivo, por limitação de mandatos – começaram antes do Verão.
AD avança em Junho
No dia 14 de Junho, a coligação AD – PSD/CDS, realizou evento aberto aos militantes e simpatizantes, onde apresentou o seu candidato à Câmara Municipal de Melgaço, José Albano Domingues, e o candidato à presidência da Assembleia Municipal, Manuel Fernandes.

PS reforça em Julho
Em Julho, no dia 19, o Partido Socialista saiu a terreiro para anunciar junto da comunidade local o seu candidato, José Adriano Lima.
A iniciativa “Encontro na Praça”, em jeito de encontro com a população e baile popular, reforçou vontade do candidato, que já tinha sido apresentado como candidato pelo PS à Câmara de Melgaço em janeiro deste ano, no jantar de Reis do partido que decorreu em Ponte da Barca, com a presença do então Secretário‑Geral do Partido Socialista (até maio de 2025), Pedro Nuno Santos.


Agora é tempo de concretizar.
A coligação AD volta para abrir segunda ronda, ao anunciar o seu Comício de Abertura, desta vez (também) na praça, mas no Largo Hermenegildo Solheiro, no dia 23 de agosto, a partir das 18 horas.
A candidatura encabeçada por José Albano Domingues anuncia nas redes sociais o evento para “apresentar as equipas que, com uma nova visão, se propõem a liderar a Câmara Municipal, a Assembleia Municipal e as Assembleias de Freguesia”.


Chega quer entrar na corrida, mas não diz como
No inicio de agosto, dia 3, o Chega anunciou a candidatura de Diogo Pacheco de Amorim à Câmara Municipal de Melgaço.
O partido da extrema-direita avança com o atual vice-presidente da Assembleia da República à autarquia melgacense pelas suas “ligações ao Alto Minho” – o seu avô, também Diogo Pacheco de Amorim (1888-1976), jurista e professor catedrático de Direito na Universidade de Coimbra, deputado à Assembleia Nacional, durante o Estado Novo, é natural de Troviscoso, Monção – enquanto “aposta para retirar o socialismo da câmara de Melgaço”.
À altura do anúncio do candidato, o jornal “A Voz de Melgaço” endereçou algumas questões sobre a candidatura de Pacheco de Amorim, através do deputado do Chega à Assembleia da República pelo pelo círculo eleitoral de Viana do Castelo, Eduardo Teixeira, que se disponibilizou para dar seguimento à solicitação, mas não tivemos qualquer resposta até à hora de publicação deste texto.
