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Equipa feminina Sub-17 do SC Melgacense vence Taça e Campeonato Distrital na mesma época

A equipa feminina do escalão Sub-17 do Sport Clube Melgacense segurou o segundo título e troféu da época 2024/25, ao vencer a equipa congénere da AD “Os Limianos” por 1-0, em jogo realizado no Estádio Ilídio Couto, em Lanhelas, no dia 29 de junho.

O único golo da partida decisiva foi apontado por Maria Franco, que carimbou a conquista da Taça da Associação de Futebol de Viana do Castelo (AFVC), no mesmo ano em que a equipa assegurou o campeonato distrital.

Depois do jogo em Lanhelas, as jogadoras e a equipa técnica regressaram a Melgaço e, ainda no próprio dia, pelas 22 horas, foram recebidas pelo executivo municipal, representado pelo vice-presidente da Câmara, José Adriano Lima, e pela presidente da Assembleia Municipal, Fátima Pereira, com honras de subida à varanda do edifício, para gáudio dos que aplaudiam a partir do Largo Hermenegildo Solheiro.

Na noite dos festejos, Paul Rodrigues, o timoneiro do profícuo escalão do desporto local, congratulou os feitos das atletas, mas deixou algumas críticas à organização do calendário por parte da AFVC, que chegou a “exigir” do plantel Sub-17 um fôlego acima da média para aguentar sete jogos num único mês.

“Tivemos sete jogos este mês [junho], custa bastante. Fizemos basicamente as meias-finais em nove dias, a final foi no último dia da época (que acabou a 30 de junho). O resultado foi justo, se calhar um bocado curto para aquilo que nós produzimos em campo, mas o que importa é a vitória, é trazer o ‘caneco’ para Melgaço, festejar com os pais, com as mães… É algo histórico para o clube, para elas, para toda a gente”, ressalvou.

Paul Rodrigues nota que as associações de futebol, tanto a do distrito de Viana do Castelo como a de Braga, que organiza o campeonato interdistrital, têm de melhorar a organização das provas.

“Tanto tivemos um jogo por mês, como tivemos dois, como agora tivemos sete. Há muita discrepância. Não é bom para mim, porque quero evoluir como treinador, trabalhar microciclos, trabalhar o planeamento semanal, o planeamento mensal, e não consigo desta maneira, porque é tudo feito em cima do joelho”, critica.

“A semana passada tivemos dois jogos em três dias, esta semana jogámos no último dia da época, elas estavam fisicamente de rastos, mas hoje [29 de junho] deram o seu melhor, deram tudo o que têm e o que não têm, mas, como elas diziam, nós não jogávamos só por nós, mas também por toda a gente que nos acompanha e que acreditou em nós desde o primeiro dia”.

No momento em que as atletas ainda desfrutam e dão banho à taça, Paul Rodrigues já pensa na próxima época e nos talentos que ainda vão ser possíveis manter.

“Acho que ainda vamos conseguir manter muito do que é a base. Nenhuma delas vai para a universidade, então acaba por ser mais fácil continuar o projeto. Agora o importante é arranjar mais gente, porque o plantel é curto. Neste ano, apenas três jogadoras não se lesionaram. Três em 17. É algo muito complicado de lidar, principalmente para quem dá treino e para quem treina, porque, a nível de qualidade, de gestão de expectativas e de motivação no treino, também não é assim tão fácil. Mas acho que conseguimos reter bastante talento e estas conquistas ajudam o pessoal de fora a olhar para a equipa de Melgaço, ver que tem sucesso e querer fazer parte também”, analisou o treinador.

Plantel da Equipa Feminina Sub-17 do SC Melgacense na época 2024/25:
Ana Marques, Ana Catarina Franco, Adriana Cruz, Rebeca Moreira, Diana Malheiro, Diana Castro, Gabriela Rodrigues, Eliane Caldas, Gabriela Lima, Débora Gonçalves, Maria Franco, Rita Sérvio, Bruna Domingues, Filipa Domingues, Beatriz Gomes, Matilde Dias, Beatriz Façanha.

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