Charcutaria da Calçada reabre com nova gerência e vontade de renovar a ‘luta’ do comércio local contra a tendência das “grandes superfícies”

Imagem do avatar


Publicidade

Sete meses depois do encerramento, a Charcutaria da Calçada voltou a abrir, devolvendo à mítica praça do chafariz [o Largo da Calçada] alguma dinâmica comercial entretanto perdida com o fecho da Garrafeira da Calçada e da Charcutaria (agora reaberta) em 2024.

A renovada aposta no potencial do espaço de talho e mercearia partiu de Hugo Miguel, de 43 anos, natural de Longos Vales (Monção), que se aproxima assim de alguns dos seus clientes frequentes na venda a retalho de carnes frescas e aproveita para “apoiar o comércio local”.

Para trabalhar esta proximidade, o investidor irá encerrar o “Talho da Valinha”, conhecido por alguns dos melgacenses que tinham aquele espaço como referência ou que utilizavam a “estrada velha” que liga o concelho de Melgaço a Monção.

Hugo Miguel sugere que continuam a ser as “grandes superfícies” a desmotivar os novos empresários no mercado de proximidade e, consequentemente, a reduzir a atividade comercial nos centros das vilas alto-minhotas, mas não só.

“A atividade comercial em Melgaço está muito fraquinha, tem poucos estabelecimentos, mas agora a dinâmica depende da Câmara, de fazer por isso, para que os pequenos comércios possam evoluir”, observou o comerciante.

O espaço reabriu no início de Abril com o serviço de talho e mercearia, prometendo colmatar uma das faltas naquela zona de “centralidade” da vila e com a qualidade que os habituais clientes já conhecem e que agora se propõe a mais melgacenses a oportunidade de descobrir.

Total
0
Shares
Artigo Anterior

Academia Sénior da Casa do Povo de Melgaço estabeleceu um “antes e depois” na comunidade e na vida ativa de cada aluno

Artigo Seguinte

“Estalão oficial desta raça [cão de Castro Laboreiro] tem que ser alterado urgentemente”

Pode também ler

Roypasa será a primeira grande empresa a instalar-se na Zona Empresarial de Alvaredo

A autarquia não avançou ainda quaisquer nomes das empresas que manifestaram interesse na instalação de unidades produtivas no parque empresarial de Melgaço, mas o jornal “A Voz de Melgaço” sabe que a empresa Roypasa, “referência na península ibérica” na produção de janelas em PVC e alumínio, instalada na Zona Industrial de Lagoa, em Cortes (Monção), já abordou os trabalhadores sobre condições de transferência do local de trabalho para Melgaço.
Imagem do avatar
Ler mais