Zona Empresarial de Alvaredo: Produção fotovoltaica e hidrogénio líquido posicionarão concelho na vanguarda das energias do futuro

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Com a renovação tecnológica e energética prevista, Manoel Batista garante que o município se posicionará na vanguarda enquanto território produtor de energia limpa, que beneficiarão inclusive as empresas instaladas ou a instalar nos parques empresariais locais.


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O ‘presente’ que a autarquia quer abrir primeiro tem a ver com as energias limpas (ou renováveis) e a modernização tecnológica, que criarão o habitat ideal para as empresas da zona empresarial já implementada em Penso e o novo parque empresarial de Alvaredo.

Com fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) já aprovados no âmbito do programa de capacitação das Áreas de Acolhimento Empresarial (AAE) de Nova Geração – mais de 12 milhões de euros, o que coloca o município de Melgaço, com este e outros investimentos de menor dimensão, no topo dos concelhos alto-minhotos com mais PRR “comprometido” – espera-se iniciar obras no primeiro semestre de 2023.

A modernização compreende a instalação de sistemas de produção e armazenamento de energia renovável para autoconsumo, postos de abastecimento elétricos e a hidrogénio para veículos pesados, reforço da cobertura com soluções de comunicação 5G e medidas ativas de prevenção e proteção contra incêndios.

Para já, cumpre-se concluir a primeira fase “para que as empresas interessadas possam iniciar obra em 2023”, nota o autarca.

Com a renovação tecnológica e energética prevista, Manoel Batista garante que o município se posicionará na vanguarda enquanto território produtor de energia limpa, que beneficiarão inclusive as empresas instaladas ou a instalar nos parques empresariais locais.

A produção fotovoltaica e hidrogénio líquido são duas áreas energéticas que acredito venham revolucionar o município para os próximos anos e próximas décadas”, ressalva o edil de Melgaço.

A instalação de empresas captadoras mão-de-obra qualificada serão cativadoras de novos povoadores, que a autarquia acredita ser o ponto de partida para “alguma alteração do paradigma demográfico”.

“Temos gente que nasceu em Melgaço e está fora, em França ou no resto do país, e queremos que perceba que tem condições para regressar e trabalhar na sua terra”, notou ainda Manoel Batista, sobre uma realidade que observa já começar a acontecer.

“Já vem gente de outros pontos do mundo, como a comunidade brasileira, que tem crescido no município, porque temos necessidade de mão-de-obra e não se encontra cá resposta para ela”, acrescentou.

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