Vamos depressa que [toda uma geração] tem pressa

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Em síntese, o que se passa é que as novas gerações precisam, em contemporaneidade com o seu tempo, de novas e mais estimulantes plataformas para ler/ver o que se passa na sua terra assim como o que se passa no mundo. Ao minuto.


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Há 77 anos que o jornal “A Voz de Melgaço” imprime o que se diz, o que se sente e o que nos fazem chegar da comunidade local que, dentro ou fora de portas [e esta alegoria das portas refere-se a quem está em Melgaço e pela diáspora], se manifesta em prol da sua terra.

O director do jornal, o Pe. Carlos Vaz, na rubrica “Os Nossos Amigos” – que pode ler aqui – já nos apresenta aquilo que pretende para o jornal no corrente ano de 2023 e traça cenários do que poderá acontecer nos próximos anos.

Em síntese, o que se passa é que as novas gerações precisam, em contemporaneidade com o seu tempo, de novas e mais estimulantes plataformas para ler/ver o que se passa na sua terra assim como o que se passa no mundo. Ao minuto. O desafio é, por isso, sem tirar a mística e emoção a quem recebe a cada mês a edição impressa, trazer para a realidade local e regional os jovens/adultos que tem a internet e as diversas plataformas online como principal fonte de informação.

Quando se discute a navegabilidade e interesse das plataformas de streaming como a Netflix, a HBO Max ou a Skyshowtime, é nos pormenores que se cativa ou perde uma geração que está diariamente sujeita a milhares de estímulos e é por um segundo que se ganha ou perde um leitor. A nossa proposta foi, pelo que sabemos, tornar também esta plataforma intuitiva para a geração que quer saber ao minuto o que se passa e faz de novo no concelho. Vamos por isso ser mais céleres, sem perder alguma diferença no teor informativo.

Com um olho no publico que lê os títulos e naquele que dá valor aos 5/6 minutos que dedica à leitura de um texto que lhe pode trazer mais informação sobre aquilo com que se cruza no dia a dia. Porque, no fundo, trata-se de avaliar se, ao fim de cada dia, aprendemos algo novo.

Melgaço tem matéria-prima, gente e acontecimentos que justifiquem este reforço, esta atenção redobrada e atualidade. Mesmo que as edições em papel se vão espaçando em períodos informativos quanto mais subimos para Norte. Desde o AltoMinho (semanal) com vocação regional, ao Terra Minhota (quinzenal) até ao Voz de Melgaço (mensal), a percepção é de que, quanto mais subimos, menos há para contar. O que é errado.

Podemos não dar o devido destaque às CPI’s da TAP, se o Galamba [Ministro das Infraestruturas do XXIII Governo] fica ou sai do executivo de António Costa. Para isso há o Público, o Observador, o Expresso ou o CM (neste último, sobretudo se algo de mal lhe acontecer). O que vamos querer saber é se A Zona Empresarial de Alvaredo arranca e marca a nova fase da evolução do concelho, se a cobertura da rede móvel já chega efetivamente ao Ribeiro de Baixo ou se as Freguesias de movem na promoção dos seus projetos.

Para isso vamos precisar da sua ajuda, na observação, denúncia ou elogio ao que acontece por cá. E já não precisa de carta. Basta enviar-nos um e-mail para redacao.. vozdemelgaco.pt e contar-nos o que entende merecer destaque nas plataformas que de momento temos disponíveis, em papel ou online.

Esperamos que goste deste rebranding [diga-nos se valeu a pena] e… boas leituras! Vemo-nos por aí!

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