No passado dia 27 de setembro, teve lugar o 3.º Encontro da Família Ranhada, no Hotel Axis, em Viana do Castelo. O evento foi marcado por um ambiente de verdadeira comunhão familiar e por uma homenagem sentida aos fundadores do Hotel Ranhada, António Maria Guerreiro Ranhada e Maria Júlia de Abreu, um casal cuja memória continua a unir as gerações seguintes.
Durante o encontro, foi distribuída uma Árvore Genealógica da família, reunindo todos os descendentes diretos dos “Ranhada”, sem incluir os nomes dos cônjuges. O documento despertou curiosidade e emoção entre os presentes, permitindo revisitar histórias e ligações familiares que atravessam o tempo.
O almoço decorreu em ambiente de grande alegria e amizade, concretizando o sonho de muitos membros da família: reunirem-se à volta da mesma mesa para celebrar as suas origens.
Uma carta de Maria Júlia Ranhada, de 87 anos, enviada a este jornal em documento manuscrito, com caligrafia elegante e cuidada, ilustrou-nos, em jeito de diário, momentos deste dia de reencontros e aproveitou para deixar uma palavra de agradecimento aos primos Maria Augusta, Liana, Agenor e Isabel, pela excelente organização e pela disponibilidade demonstrada.
Uma verdadeira prova de vida, gratidão (e união) a que agora damos eco.
“Quando vi aquele auditório repleto, a primeira coisa que me veio à mente foi algo que não disse: o 25 de Abril e a canção ‘Grândola, Vila Morena’, do Zeca Afonso, naquela passagem que diz ‘em cada esquina um amigo, em cada rosto a igualdade’. Se o povo que esteve aqui decidir que o dia 10 de maio tem que ser constantemente celebrado, não precisamos de outras instâncias superiores hierarquicamente, o povo é quem mais ordena."